segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Exploração de Petróleo Arrecadará R$ 4,5 bi




Governo quer leiloar exploração de petróleo e arrecadar R$ 4,5 bi.


Leilões estão previstos para ocorrer neste ano ainda

Brasília – O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse nesta quinta-feira (12) que o governo prevê arrecadar entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões com a realização da 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural e da segunda rodada de leilões de blocos no pré-sal, sob o regime de partilha de produção. Os leilões estão previstos para ocorrer neste ano.
“Foram anunciadas para este ano três rodadas: a rodada do onshore [em terra], a segunda rodada do pré-sal e a rodada do pós-sal. Precisamos nos unir para que todas sejam um grande sucesso”, afirmou o ministro, após participar da posse do novo diretor-geral da Agência Nacional do petróleo, gás natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, a expectativa de arrecadação está entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4,5 bilhões para as três rodadas. “Essa expectativa é para outorga mínima, já que alguém pode ofertar mais”. Fernando Coelho prevê que até o final deste mês as áreas de exploração do onshore, do pré-sal e do pós-sal sejam publicadas no Diário Oficial da União.
O ministro afirmou que o governo trabalha para que a licitação das áreas de onshore seja feita em maio e que a segunda rodada do pré-sal seja realizada ainda no primeiro semestre. As áreas de pós-sal devem ser leiloadas em setembro.
Retomada dos leilões
O ministro destacou a necessidade de o governo retomar a realização regular dos leilões de exploração de petróleo e gás natural
“Precisamos retomar os leilões e a gente não quer repetir o insucesso que teve o último, seja porque a Petrobras tinha a obrigatoriedade de participar, seja pelo momento de dificuldade pelo qual a empresa passava ou seja por uma série de questionamentos e dúvidas que a indústria estava enfrentando. Estamos solucionando todas elas e a nossa expectativa é que tenhamos êxito no leilão deste ano e daí em diante a gente possa ter um calendário regular.”
Na 13ª rodada de licitações, em outubro de 2015, apenas 14% dos blocos oferecidos foram arrematados. Dos 266 blocos ofertados pela ANP, 37 foram arrematados pelas empresas inscritas.
“A indústria acha que a previsibilidade de leilões é algo positivo. Eu, particularmente, acho também. Um calendário regular permite que as empresas se preparem, conheçam melhor o subsolo brasileiro. Tendo empresas que conheçam bastante o país, os processos ficam mais competitivos”, disse o novo diretor-geral da ANP, Décio Oddone, que substituiu Magda Chambriard.
Oddone ressaltou que o setor de petróleo e gás no Brasil vive um novo momento, com atração de capitais, de agilidade nos processos e de facilitação do investimento com objetivo de gerar emprego e renda.


Editor:
Pedro Paixão (Facebook)

Pedro Paixão (LinkedIn)

(22)9 9803-5475
Cabo Frio - RJ


quinta-feira, 7 de julho de 2016

CORROSÃO - Maior Inimigo da Indústria do Petróleo.

CONCEITUAÇÃO E IMPORTÂNCIA

O que é corrosão ?

CORROSÃO É A REVERSÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO METAL.

A CORROSÃO PODE SER DEFINIDA COMO UM PROCESSO DE ÓXIDO-REDUÇÃO, PROVOCADO PELA DIFERENÇA DE POTENCIA ELETROQUIMICO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS.
CORROSÃO É A DETERIORAÇÃO DAS PROPRIEDADES ÚTEIS DE UM MATERIAL CAUSADO PELA AÇÃO QUÍMICA OU ELETROQUÍMICA DO MEIO AO QUAL ESTÁ EXPOSTO ALIADA OU NÃO A ESFORÇOS MECÂNICOS.

“CORROSÃO PODE SER DEFINIDA COMO UMA INTERAÇÃO FÍSICO QUÍMICA (USUALMENTE DE NATUREZA ELETROQUÍMICA) ENTRE UM METAL E SEU MEIO QUE RESULTA EM ALTERAÇÕES NAS PROPRIEDADES DO METAL E QUE PODEM LEVAR AO PREJUÍZO DA FUNÇÃO DO METAL, AMBIENTE OU SISTEMA DO QUAL ELES FAZEM PARTE”







Alguns Mecanismos de Corrosão pode se dar por:

–Mecanismo eletroquímico
–Mecanismo Químico

Mecanismo eletroquímico

Uma reação de oxi-redução eletroquímica é caracterizada por:
–Eletrólito: água, solventes orgânicos, sais fundidos
–Uma região anódica, onde ocorre a reação de oxidação (corrosão)
–Uma região catódica, onde ocorre a reação de redução
–Presença de uma corrente elétrica caracterizada pela condução iônica no eletrólito, condução eletrônica no metal e transferência de cargas através de reações eletroquímicas na interface metal/eletrólito.

Mecanismo Químico

Neste caso há reação direta com o meio corrosivo, sendo os casos mais comuns a reação com o oxigênio (OXIDAÇÃO SECA), a dissolução e a formação de compostos.
A corrosão química pode ser por:
–Dissolução simples - exemplo: dissolução do Cobre em HNO3
–Dissolução preferencial - exemplo: dissolução preferencial de fases ou planos atômicos
–Formação de ligas e compostos (óxidos, íons, etc.), na qual se dá geralmente por difusão atômica

A dissolução geralmente envolve solventes. Exemplo: a gasolina dissolve mangueira de borracha.
–Moléculas e íons pequenos se dissolvem mais facilmente. Exemplo: sais são bastante solúveis
–A solubilidade ocorre mais facilmente quando o soluto e o solvente tem estruturas semelhantes. Exemplo: Materiais orgânicos e solventes orgânicos (plástico + acetona)
–A presença de dois solutos pode produzir maior solubilidade que um só. Exemplo: CaCO3 é insolúvel em água, mas é solúvel em água mais CO2 formando ácido carbônico.
A velocidade de dissolução aumenta com a temperatura

A oxidação ao ar seco não se constitui corrosão eletroquímica porque não há eletrólito (solução aquosa para permitir o movimento dos íons).
Reação genérica da oxidação seca:
METAL + OXIGÊNIO ---> ÓXIDO DO METAL
Geralmente, o óxido do metal forma uma camada passivadora que constitui uma barreira para que a oxidação continue (barreira para a entrada de O2).
Essa camada passivadora é fina e aderente.
A oxidação só se processa por difusão do oxigênio

A concentração do material e o Ph são alguns fatores que influenciam no processo de corrosão.


A passivação é conceituado por um processo de indução, ou seja, a corrosão no material tem que ser induzida, vejamos o diagrama abaixo ilustrando.


Classificação da corrosão: Morfologia e Mecanismos

Quanto à morfologia
-Uniforme
-Localizada
-Seletiva
-Intergranular ou transgranular

Quanto ao mecanismo
*Galvânica
*Célula oclusa
*Corrosão-erosão
*Corrosão sob tensão
*Corrosão-fadiga
* Ataque pelo hidrogênio
*Corrosão induzida por microoganismos


CORROSÃO LOCALIZADA
•Pode ser:
-Por placas
-Alveolar
-Pites


Em síntese: O alveolar tem a largura mais que o pite e o pite é mais fundo que o alveolar.







Relacionados a corrosão sob tensão ou galvânica.
No caso desta ocorre devido a formação de microcélulas de corrosão nos grãos do metal, que se originam devido:
–Presença de precipitados de segunda fase nos contornos de grão
–Segregações nos contornos de grão
–Enriquecimento / empobrecimento na zona adjacente aos contornos

CORROSÃO SOB TENSÃO
.
-Uma das formas mais perigosas de corrosão, pois a ruptura do equipamento não pode ser prevista com antecipação.
-Microtrincas ramificadas, intergranulares ou transgranulares que avançam sem deixar produtos de corrosão

-Ocorre em tensões compatíveis com as de projeto


Processo que dependa basicamente da transferência de energia cinética entre a partícula e o substrato
*Contribuem para o processo corrosivo:
–A velocidade e massa da partícula
–Tenacidade do substrato
–Dureza, continuidade e aderência do produto de corrosão
–Facilidade e velocidade de formação do óxido
–Ângulo de impacto

*Abrasão é o caso limite onde o ângulo de impacto é zero.


CORROSÃO-FADIGA
-Pode estar associado a fadiga mecânica e a térmica.
-Neste processo, a corrosão atua aumentando a região de fratura, que seria menor, ao longo do tempo, se sofresse apenas a deformação plástica.

-Este aumento na cinética de trincamento é devido à dissolução anódica da ponta da trinca, ocasionada pela corrosão, aliada ao fácil trincamento do produto de corrosão que invariavelmente fratura a tensões e amplitudes menores do que aquelas necessárias ao trincamento do metal não corroído.

No caso da fadiga térmica, onde normalmente existem temperaturas elevadas, a componente oxidação pode ser muito significativa, devido a sua alta cinética que gera grande quantidade de óxidos a cada ciclo de fadiga.
-Este óxido, que normalmente é friável, é rompido a cada ciclo de tração. Isto propicia a contínua exposição da região de fratura ao contato direto com a atmosfera oxidante

-Os danos são maiores do que a soma isolada dos mesmo.


Enfim...

Nem todos os tipos de corrosão foram mencionados por conter muitos termos técnicos e assuntos químicos aprofundados, lembrando que, os citados, alguns foram apenas resumo pelo mesmo motivo.


De qualquer forma, tornou-se um material riquíssimo onde dá pra tirar um bom proveito.

Paz e Bem a Todos.



Material retirado da Pós - Graduação em Engenharia de Construção Naval <- Clique aqui !















quarta-feira, 11 de novembro de 2015

EDITAL ABERTO- ANP - Sálario R$ 6.669,52

DIRETOR-GERAL SUBSTITUTO DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANPconsiderando a autorização concedida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, conforme a Portaria nº237, de 23 de junho de 2015, publicada no Diário Oficial da União de 24 de junho de 2015, torna pública a realização de Concurso Público para provimento de vagas de Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural e Técnico Administrativo do Quadro Permanente da ANP, de acordo com o disposto no art. 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e mediante as condições estabelecidas neste Edital.

Inscrições pela Internet


As Inscrições pela Internet estarão abertas de 18 de Novembro a 08 de Dezembro de 2015 às 23:59 h pelo HORÁRIO DE BRASÍLIA.

Os Pedidos de Isenção de Taxa pela Internet estarão abertos de 18 a 25 de Novembro de 2015 às 23:59 h pelo HORÁRIO DE BRASÍLIA.

Taxa de Inscrição: R$ 55,00